segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

GEORGE BUSH, KARL BARTH E OS JUDEUS

Descobri ontem, lendo “Os melhores inimigos”, do historiador francês Jean-Pierre Filiu, que o avô de George W. Bush (aquele que “plantou” as armas de destruição em massa no Iraque), foi pastor presbiteriano e professor de literatura hebraica na Universidade de Nova York. E o mais surpreendente: em 1844 publicou um curioso livro intitulado The Valley of Vision; or, The Dry Bones of Israel Revived. Ele era um restauracionista. E a ideologia sionista sequer havia ganhado forma!

A obra defendia o retorno dos judeus à terra de Israel. Bush acreditava que na Terra Santa boa parte dos judeus se converteria ao cristianismo. Até então eu pensava ser Karl Barth o primeiro cristão a elaborar uma teologia positiva em relação aos judeus (“A questão dos judeus e sua resposta cristã”, 1949). Caso você tenha notícia de um teólogo cristão que já no século XIX tenha emitido opiniões ou redigido textos defendendo o retorno dos judeus a Eretz Israel, por favor, informe-me.


Jones F. Mendonça

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