A grande maioria dos livros enfatiza que o gnosticismo era uma seita que tinha como característica principal o dualismo. Segundo Elaine Pagels não é bem isso o que mostram os documentos antigos:
“Clemente de Alexandria [...] relata que havia uma ‘gnosis monádica’; e as descobertas de Nag Hammadi também revelam que o gnosticismo valentiano – a forma mais influente e sofisticada de ensinamento gnóstico e a que mais ameaçava a igreja – diferia bastante do dualismo”[1].
Nota:
[1] PAGELS, Elaine. Os evangelhos gnósticos. Tradução de Maria Motta. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006, p.33.
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