quinta-feira, 22 de abril de 2010

O “HIJAB” DA DISCÓRDIA

Najwa Malha, uma jovem muçulmana de 16 anos foi impedida de entrar na escola onde estuda na Espanha, já que lá é proibido cobrir a cabeça com qualquer tipo de peça de vestuário.

Como tem ocorrido na França, a Espanha tem sido palco do debate a respeito do uso de símbolos religiosos em locais públicos. Se nesses países (e também no Brasil) a Constituição assegura a liberdade de culto, porque proibir o uso desses apetrechos?

Num editorial publicado no El País, há algo que foi dito que é digno de nota:

“devemos evitar a confusão entre o símbolo e outras peças de vestuário em particular, como a burka, que levanta outros problemas: a ocultação do rosto é expressamente proibida em alguns países, por razões de segurança”.

Caso a proibição seja estritamente necessária (como no caso da burka), não há o que discutir. Mas porque proibir o uso de crucifixos, quipás, véus, e tantos outros símbolos religiosos?

Por causa de grupos religiosos radicais tem surgido em certos países uma verdadeira fobia por tudo o que lembra religião.

Torço para que a jovem Najwa consiga expressar sua fé sem ser importunada.

Efatá!

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