O costume de ingerir comida e bebida em excesso na chamada “terça-feira gorda”, funcionava como uma espécie de despedida do consumo de carne por conta do jejum que começava na quarta-feira de cinzas e ia até o Domingo de Ramos (40 dias, como Jesus no deserto). O festejo, ainda vivo com o nome de Carnaval, também deixou marcas no judaísmo.
A
festa judaica do Purim ocorre numa data próxima, por isso incorporou elementos
do Carnaval celebrado entre cristãos. É sempre bom lembrar: Carnaval não é, em
sentido histórico, “festa da carne”, mas “festa da despedida da carne”. A foto
mostra judeus ortodoxos lendo seus textos sagrados numa sinagoga ao lado de uma criança fantasiada.
Jones F. Mendonça
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