Ponta de lança,
escudo feroz, cheiro de guerra no ar.
Dentes risonhos,
taças de vinho, tempo de paz no reino de luz.
Mar bravio,
velas sem rumo, Netuno que agita o abismo sem fim.
Espelho d’água,
lago sereno, dorso da noite sob o luar.
Flechas que
mancham.
Salpicos da
vide.
Reino de nobres,
guerreiros, servos, bufões, donzelas de delicada tez,
todos a rir e a
chorar ante o inexorável e difuso fluxo do devir.
Jones F.
Mendonça
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