quinta-feira, 15 de julho de 2010

REFLEXÕES SOBRE O TABLET DE OFEL

Foi noticiada aqui no Numinosum a descoberta de um fragmento escrito em acádio antigo na cidade de Jerusalém. Na divulgação inicial foi dito que a inscrição era provavelmente uma carta do rei de Jerusalém Abdi-Heba, à Akkenathon, rei do Egito.

Christopher Rollston contesta várias afirmações que foram feitas após a divulgação do achado. Ele apresenta oito argumentos:

1) Não há nomes de pessoas no fragmento; 2) Não há títulos (como, por exemplo, rei); 3) Não há nome de lugares; 4) não há nenhuma evidência concreta de que seja uma correspondência internacional; 5) Não há nada que indique ligação do fragmento com as cartas de Amarna; 6) O horizonte cronológico não pode ser determinado com base no contexto arqueológico; 7) Não há nenhuma evidência de que o documento seja uma cópia de outro documento; 8) O fragmento foi retirado do seu contexto arqueológico ao ser peneirado dificultando a postulação de um contexto histórico preciso.

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