sábado, 3 de outubro de 2009

O TERROR EM NOME DE DEUS

Por Jones Mendonça


Correntes do islamismo atual pregam que os fiéis que dão a sua vida em nome de Alá herdarão um paraíso cheio de delícias:

“E sabeis que os jardins do paraíso estão decorados para vós com os seus mais lindos ornamentos, e que as beldades celestiais vos chamam: ‘Vem oh! Amigo de Alá’ e elas estão vestidas com os seus mais belos paramentos”[1].
Mas a idéia de prometer bênçãos aos que dão sua vida em nome de Deus é bem antiga. Na época das cruzadas isso foi feito de maneira escandalosa:
Digo-o aos presentes. Ordeno que diga aos ausentes. Cristo o manda. A todos os que lá vão e percam a vida, já seja no caminho ou no mar, já na luta contra os pagãos, lhes concederá o perdão imediato de seus pecados. Isto o concedo a todos os que têm que partir, em virtude do grande dom que Deus me deu”[2].
Teriam os muçulmanos aprendido com os cristãos medievais a arte de manipular os fiéis?

Notas:
[1] Trecho de um manuscrito árabe, com rasuras, encontrado pelo FBI, após o 11 de setembro, na bagagem de Muhammad Atta, num táxi utilizado pelos seqüestradores e nos destroços do avião caído na Pensilvânia. Tradução feita a partir do texto francês. Retirei o trecho da contracapa da seguinte obra: KEPPEL, Gilles. Jihad: expansão e declínio do islamismo. Tradução de Lais Andrade. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exércto Ed., 2003.


[2] Urbano II convocando os cristãos a participarem das cruzadas. GONZALES, Justo. Historia de Cristianismo - Tomo 1. Miami. Unilit, 1994, p.461.


crédito da imagem:
Autor desconhecido, francês
Cruzados
Século 12
Mural
Capela dos Templários, Cressac

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