Resenha do texto: “Da liberdade Cristã”, de Martinho Lutero.
Por Jones Mendonça
Após questionar a infalibilidade do papa e queimar em praça pública a bula Exsurge Domine que o ameaçava com a excomunhão, Lutero refugiou-se no castelo de Wartburgo sob a proteção do príncipe Frederico. No ano seguinte viria a escrever sua obra “Sobre a liberdade cristã”. A motivação para escrevê-la tinha raízes em uma insatisfação pessoal em relação a alguns problemas teológicos que ele julgava insolúveis na teologia medieval.
A escolástica, base da teologia medieval, baseava-se amplamente no pensamento de Aristóteles e começou a ser questionada por Lutero já na universidade de Erfurt. Ele se mostrava insatisfeito com a maneira escolástica de fazer teologia. Em busca de alternativas, encontrou importante ajuda no pensamento de Agostinho, que era patrono da universidade de Wittenberg. A partir daí, Lutero percebeu que se a teologia da sua época continuasse acorrentada ao pensamento da escolástica, estaria impossibilitada de articular adequadamente a questão essencial da fé cristã, ou seja, graça e justificação, Deus e seu relacionamento com o ser humano e vice-versa.
Logo no início do seu tratado, Lutero expõe duas teses que serão a base estrutural da construção do seu texto: 1) O cristão é um Senhor libérrimo sobre tudo, a ninguém sujeito; 2) O cristão é um servo oficiosíssimo de tudo, a todos sujeito. Lutero afirma que não há antagonismo entre essas duas teses como se pode pensar. Ele inicia sua explanação citando os textos de 1 Co 9.19 e Rm 13.8, que põem em evidência o paradoxo entre a liberdade e a servidão. Essas citações tem um propósito. Seu objetivo é destacar a dupla natureza presente em Cristo e no homem. Cristo, por exemplo, foi simultaneamente livre e servo, uma vez que tinha a forma de Deus (natureza divina) e de servo (natureza humana). O homem, assim como Cristo, também possui uma natureza dupla: a espiritual (pessoa interior) e a carnal (pessoa exterior). Tal distinção, diz Lutero, faz com que as escrituras afirmem coisas contraditórias acerca da mesma pessoa.
O próximo passo de Lutero é mostrar que a “pessoa interior” não é afetada por elementos externos. Ele pergunta, por exemplo, se o estado de saúde pode libertar ou conceder justiça a alma, ou ainda se o modo de se vestir ou se portar religiosamente, a exemplo dos sacerdotes, podem conceder justiça e liberdade à alma. Lutero, respondendo às suas próprias perguntas, diz que não! Para ele a única coisa que pode conceder vida, justiça e liberdade cristã é o “sacrossanto verbo de Deus, o Evangelho de Cristo”. A alma pode carecer de qualquer coisa, exceto da palavra de Deus, pois só ela pode conceder virtudes.
Lutero continuando com a diatribe, pergunta agora que palavra é esta ou de que maneira se deve usá-la. Sua resposta mais uma vez é enfática, bem ao estilo paulino: “O Evangelho de Deus a respeito de seu Filho que se fez carne, sofreu, ressuscitou e foi glorificado pelo Espírito santificador”.
Para Lutero o homem não é justificado pelo que faz ou pelas ações que sofre do mundo externo, mas pela fé somente. Sua alma não pode ser influenciada por fatores externos, mas só pela graça divina. Ele lembra que “todos pecaram” (Rm3.23) e que “não há quem faça o bem” (Rm 3.10) e assim procura mostrar que todos, sem exceção, carecem dessa graça. É nesta pessoa interior que reina a fé, diz Lutero, e como sua justificação não pode ocorrer por obra alguma, a maior preocupação de qualquer cristão deve ser o fortalecimento dessa fé.
Esperando a indagação de possíveis opositores, Lutero formula mais uma pergunta: “Se só a fé justifica, porque nas Escrituras são prescritas tantas obras, cerimônias e leis?”. Ele explica. Para Lutero toda a Escritura está dividida em duas partes: preceitos e promessas. Os preceitos teriam o intuito de mostrar a impotência humana diante do pecado. Quando a Bíblia diz “não cobices” e o homem percebe que é impossível não cobiçar, busca em outro lugar o auxílio que não encontra em si próprio. Essa falta de resposta gera uma “ansiedade” nessa pessoa, que só encontra consolo para sua angústia em Cristo, aquele no qual são prometidas graça, justiça, paz e liberdade. Com esse argumento Lutero defende a idéia de que os preceitos apontam para as promessas. Eles servem apenas para mostrar ao homem sua incapacidade de ser justo, restando-lhe uma única saída: a graça libertadora de Cristo.
Lutero também destaca um outro aspecto da fé. Para ele não há nada mais honroso que atribuir a alguém veracidade, justiça e bondade absoluta. Quando cremos que só Deus possui tais virtudes estamos prestando o culto supremo a Ele. Por outro lado não há ofensa maior que não crer. De nada valem as obras realizadas nesta impiedade. Não foram as obras de Abraão que o tornaram justo, mas a fé (Rm 4.3).
Há ainda uma terceira graça da fé que Lutero destaca no texto: a união mística com Cristo. Na teologia católica o casamento é um sacramento, e que, portanto, concede graça. Mas Lutero não fala de um casamento entre um homem e uma mulher, mas o casamento entre a alma humana e Cristo. Este sim é o casamento mais perfeito de todos, pois os casamentos humanos são figuras tênues desse matrimônio único. Tal casamento, prossegue Lutero, torna os bens da alma comuns aos de Cristo. Assim, os pecados, a morte e o inferno se tornam de Cristo (que não pode pecar nem morrer e nem ser condenado) e a graça, a vida e a salvação se tornam do homem, que é liberto de todos os seus pecados.
Lutero retoma à figura do matrimônio para mostrar que aquele que crê em Cristo compartilha do seu sacerdócio e reinado. O reinado torna o fiel senhor de tudo pelo poder espiritual. O sacerdócio o torna digno de comparecer perante Deus, orar pelos outros e ensinar sobre as coisas de Deus. Tudo isso suscita uma pergunta: “se Cristo compartilhou com aqueles que depositaram sua fé nEle, porque existe a distinção entre leigos e sacerdotes?” Lutero enfatiza que as Sagradas Escrituras não fazem tal distinção. Ele entende que essa separação acabou dando poder ao grupo dos sacerdotes, transformando-o numa tirania. Outra conseqüência dessa divisão seria a perda do conhecimento da graça, da fé, da liberdade e de Cristo, dando lugar às obras e leis humanas.
Finalizando a primeira parte do texto, Lutero destaca que é preciso pregar com o objetivo de promover a fé em Cristo, explicando o motivo da sua vinda e o que foi trazido e concedido por Ele. Tal pregação teria o poder de alegrar e confortar os corações daqueles que a ouvem. Ele critica os que pregam que o conhecimento da vida, das obras e palavras de Jesus seriam suficientes como exemplo de vida a ser concretizada. Sua crítica também se estende aos que se silenciam totalmente a respeito de Cristo, ensinando em seu lugar leis e decretos humanos. Por fim aos que apelam à emoção dos ouvintes.
A segunda parte do texto é dedicada à pessoa exterior. Diante de sua explanação tão enfática acerca da suficiência da fé e da insuficiência das obras abordadas até o momento, Lutero imagina que uma pergunta poderia surgir: “Para quê as obras, se a fé é suficiente?”. Ele responde dizendo que caso fôssemos total e perfeitamente interiores e espirituais de fato seria assim, porém, enquanto vivemos na carne é necessário sermos servos de tudo e a todos sujeito. Se o homem interior é livre, como já foi explicado na primeira parte, o homem exterior é servo. Essa servidão ocorre porque ele precisa governar o seu próprio corpo e lidar com as pessoas. Se o homem interior alegra-se e tem prazer em Cristo, o exterior se esforça por servir ao mundo e buscar o que é seu. É por causa dessa inclinação do homem exterior para as coisas mundanas que são necessários os jejuns, vigílias, trabalhos e outras disciplinas moderadas. Mas tais práticas não podem justificá-lo. Elas devem ser feitas apenas com a intenção de levar o corpo à servidão e purificá-lo de suas concupiscências.
Para explicar a função que ocupa as obras na vida do crente, Lutero utiliza como analogia a vida de Adão e Eva no paraíso. O trabalho que realizavam no jardim (Gn 2.15) não visava a obtenção da justiça, já que ainda não haviam pecado. Tais obras eram realizadas unicamente para a glória de Deus. Apenas duas coisas tornam o homem bom ou mau, a fé a e incredulidade. A fé o torna justo e a incredulidade o condena.
Lutero gosta de ilustrações e para mostrar de forma clara que a fé precede as obras, ele explica que uma árvore que produz bons frutos não é saudável por causa dos frutos, mas os frutos é que são bons por causa da árvore. Árvore saudável (justificada por meio da fé) produz bons frutos. Árvore doente (incrédula e portanto condenada) produz maus frutos. Não importa se os frutos de um incrédulo parecem bons. Seus frutos são maus porque não são para glória de Deus. Ele é da opinião de que quando Jesus disse que “pelos seus frutos os conhecereis” está confirmando aquilo que já foi dito: os frutos são a forma visível de algo que já ocorreu no homem interior (invisível). Lutero destaca ainda uma outra coisa importante: caso um crente justificado pela fé produza uma obra má isto não faz dele uma pessoa má ou condenada. A única coisa que pode torná-lo mau é a incredulidade. Lutero procura deixar bem claro que não condena as obras. O que ele condena é o ensinamento que afirma que elas concedem justiça.
Não há uma ênfase muito grande por parte de Lutero na questão da penitência (ele fará isso em outra obra). Ele apenas enfatiza que penitência, confissão e satisfação não têm valor algum sem a fé. A penitência vem da lei, mas a fé vem da promissão de Deus.
Lutero também encontra espaço para falar sobre o trabalho. O cristão deve cuidar bem do corpo, pois só assim terá vigor para trabalhar, adquirir bens e preservá-los, com o fim de dar apoio aos que tem carência. Para ele esta é a verdadeira vida cristã, onde a fé atua pelo amor.
Referindo-se à Maria, que se purificou para que não ofendesse as outras mulheres e a Timóteo, que se circuncidou para não desprezar os judeus, Lutero critica o legalismo. Maria e Timóteo cumpriram a lei por amor, ainda que não estivessem sujeitos a ela. O cristão vive em Cristo pela fé e no próximo pelo amor.
Os preceitos impostos pela igreja não são considerados um problema para Lutero, desde que não sejam ensinados como sendo necessários para a justiça e salvação. O que ele não se cansa de enfatizar é seu temor de que sejam considerados um meio de se alcançar a salvação. Tal distorção extinguiria a liberdade cristã.
Com receio de ser mal interpretado, Lutero faz um adendo no final do texto. Ele repreende aqueles que desprezam as cerimônias, tradições e leis humanas e aqueles que consideram tais preceitos eficientes para perdoar pecados e salvar a alma. Contra tais exageros Lutero propõe o caminho do meio. As cerimônias, tradições e leis humanas não devem ser desprezadas, pois são como freios para a carnalidade, porém não se deve acreditar que podem justificar alguém. Ele considera, porém, que alguns preceitos e leis humanas são extremamente nocivas às ovelhas, pois ao invés de libertá-las as conduzem ao cativeiro. Por isso, devemos ter consideração com tais ovelhas, pois não são fracas por culpa própria, mas por culpa de seus pastores (dentre os quais estão os pontífices e os “pseudoteólogos”). A estes, Lutero dirige uma dura crítica, chamando-os de “tiranos ímpios” e de “lobos”. Ao contrário das ovelhas, estes devem ser combatidos veementemente, para que entendam que são ímpios e que suas leis nada servem para a justiça.
Lutero finaliza o texto dizendo que as obras e as cerimônias não devem ser desprezadas, mas procuradas ao máximo. No entanto, o que deve ser desprezado são as falsas idéias das obras, ou seja, a idéia de que a justificação deve ser conquistada por elas.
Na obra “Sobre a liberdade cristã”, Lutero nos apresenta um estudo sobre a ética cristã baseada no amor. Considerando que na teologia medieval a Igreja era a dispensadora das graças e que tanto Jesus Cristo como a Virgem Maria e os santos possuíam méritos em grande quantidade, esses tesouros espirituais ficavam disponíveis aos que, segundo o julgamento das autoridades hierárquicas, se dispusessem a realizar certas obras extraordinárias. Lutero buscou reconduzir o significado de pecado e de salvação aos ensinamentos do Novo Testamento. As obras de reparação e satisfação diante de Deus não lhe pareciam ter qualquer validade. Para ele, a verdadeira penitência não começava com o temor do castigo, mas advinha na confiança
A distinção que faz entre o homem interior e exterior tem um objetivo claro. Para Lutero o homem nasce escravo do pecado, tornando sua vontade pervertida, incapacitando-o de realizar o bem e as virtudes. Mudar esse quadro exige uma transformação de dentro para fora, já que para ele os elementos externos não têm nenhuma influência sobre o homem interior. É por isso que Martin N. Dreher nos diz que para Lutero “diante dos seres humanos somos justificados por obras. Diante de Deus somos justificados pela fé somente”[1].
O Cristão é livre porque já foi tornado justo, estando portando desobrigado de qualquer “boa obra”. Considerando que na tradição teológica “boa obra” é “aquele agir humano pelo qual o cristão merece receber a graça de Deus” [2], vemos o porque de Lutero considerar os jejuns, vigílias e preceitos humanos inúteis para torná-lo justo. Como para Lutero o homem interior só pode ser afetado por Cristo e a fé “só pode reinar na pessoa interior”[3], ela se torna assim o único meio pelo qual o homem pode ser atingido pela graça de Deus. Alertando contra um possível uso errôneo da expressão “justificação pela fé”, Paul Tillich nos lembra que “Freqüentemente ela [a expressão ‘justificação pela graça através da fé’] é usada de forma abreviada como ‘justificação pela fé’. Mas assim ela é extremamente desorientadora, pois dá a impressão de que a fé é um ato do homem mediante o qual ele se torna merecedor de justificação”[4]. É importante ressaltar que para Lutero a causa é tão somente Deus. A fé é apenas mediadora.
O fato de ter ensinado que a justificação do pecador somente se dá pela graça de Deus mediante a fé, fez com que Lutero fosse frequentemente acusado de abolir as boas obras. Na verdade o que ele faz é desvincular as obras da justificação. O homem não é salvo porque se tornou justo, mas porque foi tornado justo (por Deus). Na teologia católica a justiça merecida por Cristo deveria ser apoiada pela justiça do próprio pecador, que cooperava com a graça através das obras. Era a isso que Lutero se opunha veementemente. Ele explica seu pensamento de modo bem simples quando diz que “as boas obras não fazem o homem bom, mas o homem bom faz boas obras”[5]. Como ele foi tornado justo, suas obras também se tornam boas.
Lutero encontra uma saída original para explicar o fato das Escrituras conterem tantos preceitos. Quando o homem tem diante de si um mandamento e percebe que é impossível cumpri-lo, isso gera nele uma ansiedade que só encontrava consolo em Cristo, aquele no qual são prometidas graça, justiça, paz e liberdade. Esses preceitos têm por finalidade apontar para a graça libertadora de Cristo. Por outro lado, aquele que não crer nesta graça libertadora estará cometendo a maior das ofensas. Mesmo que suas obras aparentemente sejam boas, para nada servem. Para Lutero, quem está fora da graça peca constantemente, ainda que não mate, não furte e não pratique adultério.
O uso de ilustrações com fins didáticos é intenso na obra. Algumas vezes o texto se torna cansativo, mas é importante lembrar que a maior parte de seus leitores era composto por pessoas simples e sem instrução. Ele próprio deixa isso muito claro quando diz em uma outra obra que “só produzo panfletos e sermões para leigos sem instrução [...] não me envergonho nem um pouco de pregar e escrever em alemão para leigos sem instrução”[6]. Ele usa, por exemplo, a figura do casamento para ilustrar a partilha dos bens entre Cristo e o homem, por ocasião da união de suas almas. Nessa união mística, o homem recebe a graça, a vida e a salvação. Cristo, por outro lado recebe nossos pecados a morte e o inferno. Como Ele está imune a tudo isso, o que ocorre na verdade não é uma partilha, mas o recebimento de uma herança. Essa união com Cristo traz ainda outros benefícios. Por meio dela o homem também compartilha de seu reinado e sacerdócio. Nesse momento ele aproveita para criticar a distinção entre leigos e sacerdotes feita pela Igreja. Essa crítica não é nova, ela já havia sido feita de forma irônica pelos hussitas em 1431, quando expuseram as seguintes palavras na igreja da Basiléia: “Por que haveria Deus de dar mais atenção às orações dos sacerdotes do que às preces de outros homens? Seria porque seus lábios são mais grossos e suas faces mais coradas, ou quem sabe porque suas vestes são suntuosas, brilhantes e cultivam eles a avareza e a luxúria?”[7].
Lutero consegue, por meio de uma linguagem simples e de exemplos populares atingir tanto a mente de um camponês alemão, como a de um governador de um ducado. Ainda que para nós evangélicos de hoje seus ensinamentos pareçam óbvios, na época representou uma revolução na forma de como o homem deveria se relacionar com Deus. Prova disso foi a reação enérgica do Concílio de Trento: “Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé, entendendo que nada mais se exige como cooperação para conseguir a graça da justificação, e que não é necessário por parte alguma que ele se prepare e disponha pela ação da sua vontade — seja excomungado.”[8]. Segundo Joachim Fischer “Com sua nova concepção de ética, Lutero derruba todo sistema ético que atribui a cada ‘obra’ um valor diferente em relação a fé. Supera a distinção entre uma moral para cristãos ‘comuns’ e outra para os ‘mais perfeitos’, ou seja, religiosos e religiosas”[9].
Outra obra que não pode deixar de ser lida por aqueles que desejam uma síntese da vida cristã na concepção de Lutero é o conteúdo de um livrinho intitulado “Das Boas Obras”, considerado pelo historiador eclesiástico católico Erwin Iserloh como sendo talvez o mais importante de 1520.
Bibliografia:
[1] MARTINHO LUTERO. Obras selecionadas, Volume 3 – Debates e controvérsias I, 1989, p. 201.
[2] Idem. Obras selecionadas, Volume 1 – Os primórdios, escritos de 1517 a 1519, 1989, p. 98.
[3] Idem. Obras selecionadas, Volume 2 – o programa da reforma, escritos de 1520, 1989, p. 439.
[4] TILLICH, Paul. Teologia Sistemática, 1984, p. 382.
[5] MARTINHO LUTERO. Obras selecionadas, Volume 2 – o programa da reforma, escritos de 1520, 1989, p. 449.
[6] Ibid, p. 101.
[7] AS GRANDES RELIGIÕES, VOLUME I, 1973, p. 455.
[8] Concílio de Trento 819. Cân 9. Decreto sobre a justificação, Cânones sobre a justificação. Sessão VI (13-1-1547).
[9] Idem. Obras selecionadas, Volume 2 – o programa da reforma, escritos de 1520, 1989, p. 99.
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