2. O autor destaca que a “seita
pentecostal” era repudiada até mesmo pelos demais protestantes e argumenta, por
exemplo, que uma edição do Jornal Batista no início da década de 30 – classificado pelo
autor como “jornal protestante-esquerdista” (!) – enumerou alguns dos frutos do
pentecostalismo. Na relação aparecem: “perda de fé, amor livre, imoralidade,
espiritismo, hipnotismo... loucura”, etc. A estratégia católica era destacar os
efeitos nocivos do livre exame luterano, prática que a cada dia gerava mais
denominações protestantes que já nasciam se digladiando.
3. Na sequência também é mencionado o jornal presbiteriano “A Mensagem”, que teria tratado o pentecostalismo como “seita turbulenta e de confusão”. Outro jornal presbiteriano, “O Puritano”, publicado em 1939, teria noticiado que num culto pentecostal, “após alguns dias de jejum e reuniões e gritarias” um membro tentou arrancar a língua de um bebê, imaginando estar possuída pela “antiga serpente”.
4. Apesar de toda a oposição católica (com boa dose de exageros, inclusive ampliando a crítica protestante aos pentecostais), o pentecostalismo veio para ficar. O jornal Diário da Noite noticiava, em 10 de março de 1969, a inauguração no largo da Pompeia, em São Paulo, daquele que seria “o átrio do maior templo evangélico do mundo”, com a presença do prefeito Faria Lima. O projeto do templo, sede da Igreja Pentecostal Brasil para Cristo, previa até mesmo a construção de um heliponto!
Aqui no RS era comum esse mesmo comportamento por parte dos luteranos em relação aos pentecostais. Tenho um livro dos anos 80, chamado "E os crentes?", de Evaldo Luis Pauly, no qual ele considera os pentecostais como "cristãos de segunda linha", basicamente.
ResponderExcluirDe modo geral, os protestantes históricos criticaram bastante os pentecostais. A crítica mais severa, no entanto, vinha dos católicos.
ResponderExcluirAté hoje os tradicionais tecem críticas.Como pentecostal admito que algumas delas procedem, pois muitos se o titular receber o Espírito Santo em contrariedade ao ensinos bíblicos. Contudo advirto não existe igreja perfeita, está condição só existirá após a segunda vinda de Cristo!
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