1. Há um mito sobre o significado da palavra grega “ágape” que se perpetua e que inclusive é repetido por linguistas e tradutores renomados, cujo nome terei o cuidado de não mencionar aqui. Eles repetem, sem qualquer cuidado, que “ágape”, na Bíblia, sempre indica o amor divino, incondicional, o amor de Jesus, etc. Mas isso não é verdade! No Novo Testamento “ágape” e “fileo” são empregados de forma intercambiável.
2. Um exemplo: “Pois Demas me abandonou por amor (ágape) ao mundo presente” (2Tm 4,10). Veja que “ágape”, aqui, não tem nada a ver com amor divino, incondicional, ou algo semelhante. Outro exemplo, desta vez expondo o emprego de “fileo” como amor divino: “pois o próprio Pai vos ama” (fileo, Jo 16,27). Por que não foi usado “ágape” aqui, se ele preserva – como dizem – o sentido de um “amor incondicional”?
3. Os mitos ganham pernas, patins, turbinas… e correm na velocidade dos cometas.
Jones F. Mendonça
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