Uma
das filosofias mais populares no tempo de Paulo era o epicurismo. O apóstolo
chega a debater com um grupo de seguidores de Epicuro em Atenas (At 17,18). Os
epicureus viam o prazer como o bem supremo, por isso foram duramente criticados
pelos grandes pensadores da Igreja. Em seu zelo religioso, Clemente de
Alexandria (150-215) chega a este exagero:
Não há limite para o epicurismo entre os homens. Pois isso os levou a doces, bolos de mel e ameixas, inventando uma infinidade de sobremesas, caçando todos os tipos de pratos [...]. ‘Não deseje’, diz a Escritura, ‘as delícias dos homens ricos’ (Pv 23,3) porque a eles pertence a uma vida falsa e básica (O Pedagogo, II, 1).
Menos,
Clemente! Menos...
Jones
F. Mendonça
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