Mesmo
que você não entenda nada de arte, certamente já ouviu falar de artistas
renascentistas como Rafael, Michelangelo, Donatello e da Vinci. Inspirando-se
na produção cultural da Antiguidade greco-romana, o Renascimento (séc. XIV ao
XVI) valorizou a harmonia, o equilíbrio, a lógica, as proporções, a simetria,
etc. Sim, as obras são lindas.
Em
oposição ao estilo renascentista nasceu o Barroco (séc. XVII e XVIII), com seu
apelo à emoção, à sensualidade, à instabilidade, ao contraste, à representação
humanizada dos santos. O novo estilo foi visto pela elite intelectual europeia
do século XVIII como uma degeneração do período anterior, sendo tratado como
“ridículo”, “bizarro” e “extravagante” (as obras, na verdade, são
arrebatadoras).
Essa
percepção negativa ao novo também foi sentida – vejam só - em relação à
arquitetura gótica, termo pejorativo criado como referência aos godos, povo
germânico, “bárbaro”, responsável pela destruição do glorioso império Romano. A
história se repete. A bola da vez é a “arte moderna”, tratada por Robert
Florczak e Roger Scruton como “desastrosa”, “ridícula” e “decadente”.
Sabe
o que eu acho? São uns chatos.
Imagens:
A dúvida de Tomé, Caravaggio (Barroco); Igreja de São Tomé, Nova York
(neogótico); O império das Luzes, René Magritte (arte moderna: surrealismo).
Jones
F. Mendonça
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