Por Jones Mendonça
Muita gente relaciona o termo “fariseu” com hipócrita. Ao lado dos saduceus, escribas e anciãos, são os fariseus os que ficaram com a pior fama. É curioso como até mesmo entre eles surgiram categorias visando distinguir entre bons e maus religiosos. Quatro textos do Talmude nos oferecem a visão de algumas dessas categorias:
Os "de costa larga": escrevem suas ações nas costas para se fazerem honrar pelos homens.
Os "vagarosos": pretextam um preceito urgente a cumprir para retardar o salário dos operários.
Os "calculadores" que assim refletem: já que tenho em meu ativo muitos méritos, tenho com que pagar algum pecado.
Os "ecônomos": Que pequena coisa vou executar para aumentar meus méritos?
Os "escrupulosos" que perguntam a si mesmos: Que pecado oculto cometi para compensá-lo com uma boa ação?
Os "fariseus do temor" que agem como Jó.
Os "fariseus do amor" que agem como Abraão: esses são os verdadeiros.
Fonte:
SAULNIER, Christiane; ROLLAND, Bernard. A Palestina no tempo de Jesus. Tradução de José Raimundo Vidigal. São Paulo : Paulus, 1983, p.80. (Cadernos Bíblicos; 27).
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