1. Adquiri o costume de escrever parágrafos numerados com Osvaldo Luiz Ribeiro, que ordenava seus pensamentos assim em seu Blog, Peroratio, hoje em inatividade. Esta prática me ajuda a ordenar os pensamentos, a encadear melhor as ideias. Nietzsche fazia algo parecido, mas os parágrafos preservavam poucos vínculos entre si. Seu cérebro era dinamite (como o de Osvaldo).
2. Com o tempo comecei a desenvolver certa obsessão pelo formato dos parágrafos: curtos e com a mesma quantidade de linhas. Deixar um parágrafo um pouco maior ou menor que os outros é algo que logo me aborrece. Então quebro a cabeça para eliminar ou acrescentar palavras sem que o texto fique prolixo ou incompreensível. Gosto do laconismo espartano.
3. Os dois parágrafos acima têm, respectivamente, 57 e 57 palavras; 314 e 292 caracteres; 05 linhas (no meu PC). Estão dentro do limite esperado. Mas este último, com apenas 03 linhas, já vai me deixando aborrecido😊
Jones F. Mendonça
Continue assim!
ResponderExcluirO poder de síntese do irmão é encantador!
O laconismo espartano também sempre me deixou muito admirado.
Esses parágrafos curtos do irmão sempre deixam a gente com um "gostinho de quero mais!"
Quando ao Nietzsche, escrevi um belo poema sobre ele chamado "Nietzsche no Inferno", onde ele faz companhia para Marx, Schopenhauer e tuti quanti.
Abraços!
Irmão Danielzinho.