1. Em suas Institutas, Calvino rejeita a acusação, já feita a Agostinho, de que a doutrina da Providência seja uma versão cristã “do dogma do destino estoico” (Livro I, XVI, 8 ).
2. Ele não nega certas semelhanças entre as duas doutrinas, mas insiste que a Providência estoica aparece relacionada à Natureza/Razão Universal, diferentemente da doutrina que ele prega, segundo a qual “Deus é árbitro e moderador”.
3. Daí ele conclui: “afirmamos que não só o céu e a terra, e as criaturas inanimadas, são de tal modo governados por sua providência, mas até os desígnios e intenções dos homens, são por ela retilineamente conduzidos à meta destinada”.
4. E aqui, claro, devem ser inseridos os desígnios pecaminosos do primeiro casal. Meio louco isso, não?
Jones F. Mendonça
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