1. Fílon foi um sábio judeu que viveu no primeiro século antes da era cristã, em Alexandria, no Egito. O judaísmo professado por Fílon era fortemente influenciado pela filosofia grega e, de maneira geral, pela cultura dos gregos.
2. Em “Leis III, 31”, Fílon trata, dentre outras coisas, a respeito do comportamento das mulheres em público. Ele diz, por exemplo, que uma mulher jamais deve se meter em uma briga na qual se envolveu seu marido.
3. A razão é a seguinte: imagine – ele diz – que coisa chocante seria, se essa mulher, ao tentar separar os corpos que brigam, agarrasse no órgão genital de um dos homens. Sim, é isto mesmo o que você leu.
4. Quem quiser entender essa obsessão por mamadeiras fálicas, por torres fálicas da Fiocruz, deve começar a cavar por aqui...
Leia "Leis Especiais" de Fílon aqui (e divirta-se):
Jones F. Mendonça
Nenhuma surpresa.
ResponderExcluirFilon só estava ecoando Deuteronômio 25.11-12:
"11 Quando pelejarem dois homens, um contra o outro, e a mulher de um chegar para livrar a seu marido da mão do que o fere, e ela estender a sua mão, e lhe pegar pelas suas vergonhas,
12 Então cortar-lhe-ás a mão; não a poupará o teu olho."
Sim, Fílon está comentando a Lei, aliás, interpretando-a à luz de novas situações com o auxílio da filosofia grega. Não poucas vezes ele condena algo apelando "à natureza", argumento muito comum entre estoicos.
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