Em julho de 1952 o periódico presbiteriano “O Puritano” expôs uma orientação aos fiéis a respeito a seguinte questão: “pode o crente ser jogador de futebol?”. Após explicar que a prática desportiva é útil para o corpo, faz uma ressalva: “cremos, todavia, que a prática do futebol como profissão, como emprego ou meio de vida, especialmente no Brasil, não serve para o crente, já por obrigá-lo, ao crente, a quebra do dia do Senhor (o Domingo)”. A atual Declaração Doutrinária dos Batistas segue na mesma linha: “Nesse dia [o Domingo] os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais”.
A ortodoxia simula passos firmes, mas tem sapatos de manteiga.
Jones F. Mendonça
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