Representação de um querubim encontrado em Samaria |
Há
quem sustente que a descrição da queda do rei de Tiro, em Ezequiel 28, refere-se à origem de Satã, um querubim guardião que vivia na montanha de Deus “entre as
pedras fumegantes”. Ele ganhou até um nome próprio: “Lúcifer” (emendando Ezequiel com Isaías). Ora, se antes da
queda do querubim não havia pecado, por que carga d’água Deus precisaria de um
guardião? Enfim, ele guardava o que e de quem?
Jones
F. Mendonça
É de se pensar também como se deu a origem do "mal", se é que é possível fazer essa pergunta. Dizem as igrejas que o Lúcifer se irou quando Deus fez o homem, algo assim. Mas como é que uma criatura perfeita, criada da plenitude do "bem" poderia desenvolver em seu interior algo de ruim, um sentimento ruim, enfim, originar o "pecado"?
ResponderExcluirEu pessoalmente não acredito na existência de um ser maligno por excelência, fonte do mal.
Muito boa a questão levantada por você.
Ricardo
Este é um dos maiores problemas que a teologia enfrenta.
ResponderExcluirAposto mais no orgulho desmedido que Lucifer tinha, e o posse do "Eu", devido a sua perfeição desmedida, então quando Nabudocomosor, se apresentou a sua frente, derrotou-o e matou-o, e quando seu espirito se elevou ao céu e se encontrou com o Criador, sua prepotencia tamanha, fez que ouve uma rebelião e foi grande então a sua queda. E devido a perfeição, muitos perfecionistas vieram atrás dele. No entanto e como já tinha acontecido ca na terra, ele perdeu tudo.
ResponderExcluirAté o século VII/VI, Yahweh era o autor direto do mal. Os israelitas e judeus não eram dualistas éticos. Depois do encontro com os persas, fizeram a crítica ética dualista de Yahweh e passaram a ensinar que seu deus só podia fazer o bem. Em 200 anos, tiveram que inventar o diabo, que não se chamou Satanás senão no NT. O Livro de Enoque conta o mito de sua origem. No século II depois de Cristo, Orígenes mudou a história, e foi o primeiro, até onde sabemos, a dizer que o texto de Ezequiel 28 era o texto de origem de Satanás. Ou seja, nem judaica é a coisa...
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