O livro do
Levítico (24) conta a história de um menino que foi apedrejado após blasfemar
contra Deus. O menino, cujo nome não é mencionado, tem por mãe “Shelomi, filha
de Divri, da tribo de Dan” (v. 11) e por pai um egípcio (v. 10). Comentários
judaicos sobre a narrativa revelam a obsessão dos rabinos por explicações que
pudessem relacionar o nome de uma pessoa aos seus atos. Na verdade, revela mais
coisas. Veja:
Um comentário
judaico (midrash Vayikra Rabbah) vê semelhanças entre o nome “Shelomi” e a
palavra shalom (paz). Sugere que Shelomi vivia se oferecendo aos homens com
suas saudações maliciosas: “shalom, Fulano”, “shalom, Cicrano”. Outro
comentário associa o nome do pai de Shelomi, Divri, à palavra de mesma raiz
“davar”, “falar”. Tal semelhança seria capaz de reforçar a tese: Shelomi seria
uma paqueradora tagarela.
E você
perguntando de onde Feliciano tira inspiração para seus sermões...
Jones F. Mendonça
Com essa mesma forma, o nome aparece em outras 3 passagens da Bíblia - em alguns casos, é nome de homem. Com modificação nas vogais, aparece em mais casos. Com modificação de vogais, é o nome que é aplicado à amada de Cântico dos Cânticos, aquela tagarela insinuada...
ResponderExcluirEsses rabinos.
Hoje a gente chamaria de leitura contextual da Bíblia.