Abraão e os outros patriarcas não tinham escravos? [...] Um reino terreno não pode sobreviver se nele não houver uma desigualdade de pessoas, de modo que algumas sejam livres e outras presas, algumas soberanas outras súdita" (Lutero, Works, IV, p. 240).
quinta-feira, 24 de julho de 2025
NIETZSCHE, LUTERO E OS CAMPONESES
LUTERO E OS CAMPONESES DA SUÁBIA
quarta-feira, 16 de julho de 2025
LUTERO, ARISTÓTELES E OS COMETAS
1. No final do segundo volume de suas “Preleções ao Gênesis” (1535-1545), Lutero discorre sobre o arco-íris, fenômeno visual apresentado nas linhas da Bíblia como sinal da aliança entre Deus e os seres vivos, cuja finalidade é funcionar com memorial-garantia, assegurando que a terra jamais seria destruída novamente pelas águas (Gn 9,8-17).
sexta-feira, 25 de abril de 2025
SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DO CRUCIFICADO
O PAPA COMO ANTICRISTO: UMA BOBAGEM QUE JÁ DURA QUASE MIL ANOS
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
LUTERO, OS "FILHOS DE DEUS", OS INCUBUS E OS SUCUBUS
1. A narrativa bíblica presente no capítulo seis do Gênesis – a união dos “filhos de Deus” às “filhas dos homens” – recebeu ao longo da história três explicações básicas: 1) os “Filhos de Deus” são os descendentes de Adão pelo tronco de Seth (benditos); as “Filhas dos homens” são descendentes Adão pelo tronco de Caim (malditas); 2) Os “Filhos de Deus” são seres angelicais; as “filhas dos homens” são humanas; 3) Os “Filhos de Deus” são homens poderosos da antiguidade, precursores das uniões poligâmicas com as “filhas dos homens”, mulheres dotadas de grande beleza.
sexta-feira, 8 de março de 2024
LUTERO, BEAUVOIR E OS BEBÊS
1. Quando Lutero diz, em suas Preleções sobre o Gênesis, que a mulher possui uma habilidade especial para acalentar bebês, em contraste com o homem, inapto para a tarefa, está naturalizando algo que é aprendido, e não implantado no DNA da fêmea.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
DOUGLAS WILSON E A ESCRAVIDÃO NO SUL DOS EUA
1. Ganhou grande repercussão na mídia o convite feito ao teólogo reformado Douglas Wilson para participar como palestrante em um evento organizado pela Consciência Cristã. O motivo do estranhamento: Douglas Wilson seria um defensor da escravidão, desde que seja feita "de acordo com padrões bíblicos".
sexta-feira, 22 de julho de 2022
A IGREJA PRESBITERIANA, A MAÇONARIA E A POLÍTICA
segunda-feira, 18 de abril de 2022
LUTERO E AS ÁGUAS NA ESTRUTURA COSMOGÔNICA DOS HEBREUS
Os hebreus derivam muito apropriadamente o termo shamaim, o nome dos céus, da palavra maim, que significa “águas”. Pois a letra shin muitas vezes é empregada em palavras compostas para designar a relação [de uma coisa com a outra], de modo que shamaim é algo aquoso ou que provém da água. Isso também se evidencia pela sua cor; e a experiência ensina que o ar é úmido por natureza (Lutero, Preleções ao Gn 1,6).
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
NEGACIONISMOS
sábado, 25 de dezembro de 2021
LUTERO E A TEOLOGIA LIBERAL (PARTE II)
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
LUTERO E A TEOLOGIA LIBERAL
sábado, 18 de dezembro de 2021
OS TRÊS FILHOS NATIMORTOS DA REFORMA
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
CALVINO E OS “HORRIVELMENTE EVANGÉLICOS”
sábado, 27 de novembro de 2021
SOBRE O CRISTIANISMO IDEOLÓGICO
domingo, 14 de novembro de 2021
AS DISPUTAS RELIGIOSAS E AS "FAKE NEWS" NO BRASIL REPÚBLICA
2. O autor destaca que a “seita
pentecostal” era repudiada até mesmo pelos demais protestantes e argumenta, por
exemplo, que uma edição do Jornal Batista no início da década de 30 – classificado pelo
autor como “jornal protestante-esquerdista” (!) – enumerou alguns dos frutos do
pentecostalismo. Na relação aparecem: “perda de fé, amor livre, imoralidade,
espiritismo, hipnotismo... loucura”, etc. A estratégia católica era destacar os
efeitos nocivos do livre exame luterano, prática que a cada dia gerava mais
denominações protestantes que já nasciam se digladiando.
3. Na sequência também é mencionado o jornal presbiteriano “A Mensagem”, que teria tratado o pentecostalismo como “seita turbulenta e de confusão”. Outro jornal presbiteriano, “O Puritano”, publicado em 1939, teria noticiado que num culto pentecostal, “após alguns dias de jejum e reuniões e gritarias” um membro tentou arrancar a língua de um bebê, imaginando estar possuída pela “antiga serpente”.
4. Apesar de toda a oposição católica (com boa dose de exageros, inclusive ampliando a crítica protestante aos pentecostais), o pentecostalismo veio para ficar. O jornal Diário da Noite noticiava, em 10 de março de 1969, a inauguração no largo da Pompeia, em São Paulo, daquele que seria “o átrio do maior templo evangélico do mundo”, com a presença do prefeito Faria Lima. O projeto do templo, sede da Igreja Pentecostal Brasil para Cristo, previa até mesmo a construção de um heliponto!
sábado, 16 de outubro de 2021
LUTERO E O MÉTODO HISTÓRICO-GRAMATICAL
Moisés está aqui registrando fatos históricos [...]. Embora seja difícil descrever que tipo de luz era essa, ainda não estou inclinado a pensar que devemos nos afastar, sem motivo, da gramática simples.
É por esse motivo que sou tão favorável a Lira e, de bom grado, classifico-o entre os melhores comentaristas. Ele sempre obedece e segue cuidadosamente a história.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
A TEOLOGIA COMO PATOLOGIA
2. No decorrer da Idade Média o pensamento se manteve o mesmo: judeus estão pagando pela crucificação de Cristo (gostavam de citar Mt 27,25). Lutero, no século XVI manteve o velho e perverso antijudaísmo, visível, por exemplo, em seu texto “Os judeus e suas mentiras”, publicado em 1543. Não demorou e esse antijudaísmo se converteu em racismo, em antissemitismo.
3. A primeira manifestação positiva que conheço em relação aos judeus veio do avô presbiteriano do ex-presidente estadunidense George W. Bush. Em 1844 ele publicou um curioso livro intitulado “The Valley of Vision; or, The Dry Bones of Israel Revived”. A obra pode ser encontrada na Amazon ao custo de US$23,90.
4. George Bush (avô) era um restauracionista. A obra defendia – antes mesmo da criação do sionismo(!) – o retorno dos judeus à terra de Israel. Acreditava que na Terra Santa boa parte dos judeus se converteria ao cristianismo. Outro texto importante veio de Karl Barth: “A questão dos judeus e sua resposta cristã”, de 1949.
5. Até o século XIX todos faziam coro dizendo: “judeus estão pagando pela crucificação de Cristo”. Depois disso a coisa se inverteu: “o exército de Israel é o exército de Deus”. Ontem usavam e abusavam das Escrituras para justificar a dor e o sofrimento dos judeus. Hoje é abusada e usada para justificar seu triunfo (e a derrota dos muçulmanos!). Trata-se de uma teologia bipolar, doentia.
6. A pergunta que se impõe diante de nós, hoje, é: que tipo de pessoas os "teólogos" da atualidade estão ferindo, lançando na lama da agonia, no sheol do desespero, em nome das "Santas Escrituras"? A lista não seria pequena...