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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

BOBINHO E AS JAULAS MEDIEVAIS

Zé Bobinho vai ao cinema ver “Noé” e “Moisés” pensando que lá estarão Lagoinha cantando aos prantos e Malafaia pregando aos berros. Trata-se apenas de um filme, mas ele pensa que é culto. Irrita-se porque a arca não tem as medidas do Gênesis e Moisés não é gago como nas linhas da Torá. Imagina que é evangelismo, mas é apenas “película do capital” em 3D.

No final de semana foi fazer prova do ENEM. Pensava encontrar citações de São Paulo e dos Evangelhos, como se o exame fosse classe de catecúmenos, primeira comunhão ou profissão de fé. Bobinho não se dá conta de que já saímos do medievo, que universidade não é catedral, que a ciência não é mais serva da religião. Quer jogar dados medievais no tabuleiro da modernidade.

Com saudade de chãos mais sólidos e castelos menos fluidos, Bobinho tem revelado certa simpatia por movimentos radicais, autoritários, misóginos, xenofóbicos e até mesmo violentos. Revela-se disposto a trocar liberdade por segurança, asas por clausuras coletivas. Mostra-se incapaz de articular sua fé no confuso movimento de “sacralização do profano” e “profanação do sagrado”.

Haverá esperança para Bobinho?



Jones F. Mendonça

sábado, 7 de março de 2015

ZÉ BOBINHO E O LEVÍTICO

Zé Bobinho está evangelizando um jovem homossexual e manda um verso tomado do Levítico:

-“Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação”.

O jovem não perde tempo:

-Tá, e se eu deitar como se fosse homem?



Jones F. Mendonça

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O FUNDAMENTALISTA

Você diz que adora chocolate. Ele se apressa: “adorar só a Deus”. Você diz que Pelé é o rei do futebol. Ele não perde tempo: “rei é nosso Senhor Jesus Cristo”. Você diz que está com dor. Vem um versículo: "Ele levou sobre si as nossas dores". Você espirra. Ele grita: "sai demo!"

Sujeito chato!



Jones F. Mendonça

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

AS PLACAS E AS VACAS

As placas foram feitas para as vacas e não o contrário. Quanta gente age como essas vacas...



Mais: IranCartoon


Jones F. Mendonça

quarta-feira, 5 de junho de 2013

UM ENCONTRO COM DEUS

A menina morre e tem um encontro com Deus. Mas para sua surpresa...

Sobra até para o Malafaia. 


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MAS...

O cartunista Carlos Latuff foi recebido nos estúdios da Globo News em agosto de 2011. A primeira pergunta (Jorge Pontual): "É válido fazer humor sobre o holocausto?". A pegunta provavelmente foi feita porque Latuff participou de um concurso de charges sobre o holocausto nazista promovido pelo Irã em resposta a uma charge de Maomé que gerou protestos no mundo árabe.  

Fica a pergunta: "há limites para o humor ou para a charge política?". Na prática, segundo Latuff, tudo depende de quem se critica. 


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

IRAN CARTOON E O PETRÓLEO

Quer assistir a uma divertida exposição de cartoons sobre o petróleo? Clique aqui. Este aí embaixo foi desenhado por Jitet-kustana -Indonesia




Jones F. Mendonça

sábado, 21 de janeiro de 2012

A PIPA, A SOPA E O PIRATA

SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect Intellectual Property Act) são duas leis anti-pirataria que têm como objetivo combater a pirataria online, com particular ênfase nas cópias ilegais de filmes e outras formas de mídia hospedados em servidores alojados fora dos EUA.

Criativo como sempre, Carlos Latuf ilustrou a batalha entre SOPAS/PIPAS X PIRATAS.



Jones F. Mendonça

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CARTOON CONTRA O TERRORISMO

Que tal baixar um livro em PDF com uma infinidade de cartoons com o tema "terrorismo". Confira o trabalho de Hamid Bahrami (Irã), Pawel Kuczynski (Polônia), Mohammadreza Doustmohammadi (Irã), Agim Sulaj (Itália) e Mohammad Amin Aghaei (Irã) aqui.  O material está escrito em árabe e é cortesia do Iran Cartoon

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NATAL EM BELÉM 2011 [CHARGE]

Fonte: Desertpeace
Fotos e mapas da Belém murada aqui. Minha opinião: Murar uma cidade para impedir o terrorismo em Israel é como murar as favelas cariocas para impedir a ação dos traficantes no asfalto. Os inocentem que se danem, pensam os idealizadores de tais projetos. Ser palestino (ou muçulmano ou árabe) virou sinônimo de terrorista. Morar numa favela virou sinônimo de traficante. Uma generalização burra, preconceituosa!