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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MINHA EXPERIÊNCIA COM O KINDLE PAPERWHITE [AVALIAÇÃO]

Há mais de um mês utilizando o Kindle Paperwhite, exponho minhas impressões aos interessados em adquirir um leitor de e-books:

Vantagens sobre o livro impresso:

1. Carregue muitos livros e/ou apostilas num só dispositivo;
2. Envie documentos/livros em PDF/Word por e-mail para o dispositivo com possibilidade de conversão automática (basta escrever “convert” no assunto);
3. Compre livros com apenas um toque na tela e receba sua aquisição em apenas alguns segundos (é possível bloquear a opção “compras” com uma senha);
4. Leia seus livros em ambientes diversos, com muita ou pouca luz. A tela do dispositivo é anti-reflexiva (leia na praia) e conta com iluminação embutida (leia no escuro);
5. Embora o preço do e-book não seja tão mais baixo que o do livro impresso, há promoções de cair o queixo;
6. Use o dispositivo por semanas sem a necessidade de recarga;

Desvantagens:

1. Como o dispositivo tem apenas 7” polegadas, as páginas são reduzidas, o que torna impraticável a leitura de livros ilustrados (para piorar a reprodução é em PB e as imagens tem baixa resolução);
2. A variedade de livros em formato digital ainda é pequena.
3. Até onde sei a ABNT ainda não criou regras para a citação de e-books em trabalhos acadêmicos (o nr de páginas do e-book não segue o do livro impresso).
4. E o mais grave: o Kindle não tem cheiro e nem textura de papel! (essa é piada, claro).


Jones F. Mendonça

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O RIO COMO A FAIXA DE GAZA

Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
Muitas pessoas de outros estados brasileiros ou países não fazem idéia do tamanho de algumas favelas cariocas. Acima você uma imagem do Google Maps mostrando parte do Complexo do Alemão, um conjunto de favelas com índices de violência alarmantes.

Para observar as favelas desse complexo mais de perto (sem correr o risco de tomar um tiro de fuzil) clique aqui

Hoje as aulas no STBC, onde leciono hebraico bíblico, foram suspensas por causa do risco do ataque de bandidos nas vias públicas.  Os alunos devem ter gostado, pois estamos numa semana de provas. Como se vê, tudo tem o seu lado bom... 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ASPAS, ANTES OU DEPOIS DO PONTO?

Como faço muitas citações no meu Blog resolvi verificar se tenho usado corretamente as aspas. Uma dúvida comum é: elas devem ficar antes ou depois do ponto? Vejamos o que dizem Dad Squarisi e Arlete Salvador[1]:
Se o período começa e termina com aspas, o ponto vai dentro da duplinha:
“Não existe crime organizado. Existe polícia desorganizada.” A afirmação é de Millôr Fernandes.
Se o período começa antes da citação, o ponto é intruso. Fica de fora:
Ninguém acredita na desculpa de que “parafuso frouxo detonou o apagão”.
Pontos de interrogação ou exclamação que integram a frase citada ficam dentro das aspas:
Uma pergunta deve orientar os redatores: “O que penso com meu texto?”
Denise Arend e Valter Kuchenbecker lembram que caso seja indicada no final de uma citação a obra de onde ela foi tirada, o ponto fica fora das aspas[2]. As Normas para Publicação da UNESP[3] concordam com Squarisi, Salavador, Arend e  Kuchenbecker e apresentam três exemplos que na minha opinião encerram o assunto:
Se a citação inicia o período, as aspas fecham depois do ponto final:
“Sua geração tinha um relacionamento... campos da academia.”
Se a citação não inicia período, as aspas fecham antes da pontuação:
Sua geração “tinha um relacionamento... campos da academia”.
Caso haja referência bibliográfica, o ponto vem depois dela, em qualquer dos casos acima mencionados:
“Sua geração tinha um relacionamento... campos da academia” (Costa, 1993, p.4).
Prometo me esforçar para cumprir essas regrinhas. Por respeito ao leitor e à língua portuguesa.

Notas:
[1] SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2008, p.81
[2] AREND, Denise; KUCHENBECKER, Valter. Como editar um livro. Canoas: Ed. ULBRA, 2004. p. 40.
[3] Normas para publicações da UNESP/Coordenadoria Geral de Bibliotecas e Editora UNESP. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1994, p.21.

Imagem: Capa do livro “Escrever melhor”, de Dad Squarisi e Arlete Salvador.