Carreguei tudo o que tinha semente de vida. Levei à arca toda a minha família e meus parentes. Animais selvagens, animais domésticos, levei para a arca todos os operários. Entrei na arca e fechei a porta. [...] Seis dias e seis noites choveu como se fosse uma cachoeira. No sétimo dia o dilúvio se acalmou [...]. Todos os homens estavam cobertos de lama.
O
motivo do dilúvio, neste caso, foi que os homens perderam o costume de oferecer
sacrifício aos deuses. Ut-napishtim foi salvo por Ea, deus da sabedoria.
Abaixo
uma “foto” do Noé sumeriano dentro da arca:
A
imagem no contexto original: G. Maspero. History of Chaldea, Volume 3, Parte A.
Jones, você sabe se existe alguma evidência de que os hebreus se basearam nessa história ou em alguma semelhante para escrever a história da arca de Noé?
ResponderExcluirÓtima postagem, aliás.
O "Noé babilônico" aparece num relato muito antigo, talvez 2000 a.C., ou seja, ganhou a forma escrita bem antes do Gênesis. É bem provável que o relato babilônico tenha inspirado os hebreus a escreverem a história da arca de Noé.
ResponderExcluirNão não, foi pura coincidência que os hebreus apareceram com uma história sobre um dilúvio em escala global e uma arca de um escolhido de deus. Não sei até que ponto os religiosos são tolos e ingenuos, e até que ponto são apoucados intelectualmente.
ResponderExcluir"Os religiosos" não, "alguns religiosos". A tolice e a ingenuidade é um mal que acomete religiosos e não religiosos.
ResponderExcluirCertíssimo amigo a ignorância e falta de interesse é comum a uma grande parcela de qualquer grupo humano
ExcluirCertíssimo amigo a ignorância e falta de interesse é comum a uma grande parcela de qualquer grupo humano
ExcluirSe o texto foi concluído após o exílio, é plausível que os autores hebraicos tenham tido acesso aos textos babilônios e assírios.Mas também não é impossível que difusão do tema tenha sido mais antigo, visto que o dilúvio grego também tem certas similaridades.
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