Os quatro homens santos, (Paulo e Marcos), 1526, Albrecht Dürer. |
No século IV Agostinho emendou novos retalhos ao trabalho de Paulo dando-lhe mais sofisticação e coerência lógica. Cerca de mil anos depois Lutero e mais ainda Calvino (escreveu um comentário sobre De Clementia, do neo-estóico Sêneca) deram nova roupagem à doutrina da providência divina. Calvino dizia com todas as letras:
afirmamos que não só o céu e a terra, e as criaturas inanimadas, são de tal modo governados por sua providência, mas até os desígnios e intenções dos homens, são por ela retilineamente conduzidos à meta destinada (Livro II, XVI, 8).
Não muito diferente é a fórmula do estóico Cleanto (~331-232 a.C.), retomada por Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.):
Os destinos guiam quem os aceita, arrastam quem a eles resiste (Sêneca, Cartas a Lucílio, 17, 11).
Troque "os destinos" por "Deus" e teremos duas doutrinas muito semelhantes.
Há algo novo debaixo do sol?
Há algo novo debaixo do sol?
Jones F. Mendonça
salmo 139 não confirma a interpretação de Calvino?
ResponderExcluirSim, Confirma!
Excluirmito , esta eclaração não prova nada disto!
ResponderExcluir