O clima anda tenso no estreito de Ormuz. O Irã ameaçou fechá-lo. Os EUA dizem que se isso for feito terão que abri-lo à força. O poderia militar americano é indiscutivelmente superior, mas segundo Mahdi Darius Nazemroaya, pesquisador associado ao Centre for Research on Globalization (CRG), a geografia do Golfo Pérsico dá algumas vantagens ao Irã.
Leia aqui o texto publicado no Blog Outras Palavras. A Tradução é de Vila Vudu.
Jones F. Mendonça
Jones,
ResponderExcluirEu acho que o elemento chave nessa questão é se é de "querência" ou "precisão".
Entendo que, se EUA se convencerem que a Guerra é necessária e única alternativa, eles superarão essas dificuldades. Eu entendo que o estreito de Ormuz é problematico, como bem falou o especialista. No entanto, se relamente quiserem a Guerra, os americanos encontrarão outras opções (uma vez que existem bases dos EUA ou da Otan na Turquia, Iraque, Arabia Saudita, Kuwait entre outros países).
A questão porém é que tudo indica que os EUA não querem outra Guerra. É desgatante, o país já está profundamente endividado, a maior parte dos árabes não vai gostar, eles teriam que assumir uma ocupação do Irã depois... Ou seja, não creio que o Obama seja maluco a este ponto. (No entanto, alguns de seus possíveis adversários republicanos, certamente são).
Eu acho que não interessa a nenhum dos lados a Guerra. Mas eles estão aproveitando para disputar um "campeonato de rugido".
Nehemias
Nehemias,
ResponderExcluirMe parece que o autor do texto se limitou discutir um possível conflito entre EUA e Irã no estreito de Ormuz, ocasionado pelo seu fechamento pelo governo iraniano. No final do texto, o autor (que como você não acredita num conflito armado),comenta:
"As tensões em torno do Estreito de Ormuz e do Golfo Persa são apenas um dos fronts de uma muito perigosa guerra fria regional [...]. Desde 2001, o Pentágono está em processo de reestruturação para 'guerras não convencionais', pensando em inimigos como o Irã [...]. Sem poder recorrer à guerra convencional, os EUA tiveram de recorrer, no caso do Irã, à guerra de espionagem, guerra econômica e guerra diplomática."
Dentre os "métodos não convencionais" estariam o assassinato de cientistas, a sabotagem de instalações nucleares e as sansões econômicas.
É esperar para ver o que vai acontecer...
Um abraço!