quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

BATALHA NO ESTREITO DE ORMUZ: QUEM LEVA VANTAGEM, EUA OU IRÃ?

O clima anda tenso no estreito de Ormuz. O Irã ameaçou fechá-lo. Os EUA dizem que se isso for feito terão que abri-lo à força. O poderia militar americano é indiscutivelmente superior, mas segundo Mahdi Darius Nazemroaya, pesquisador associado ao Centre for Research on Globalization (CRG), a geografia do Golfo Pérsico dá algumas vantagens ao Irã. 

Leia aqui o texto publicado no Blog Outras Palavras. A Tradução é de Vila Vudu. 

Jones F. Mendonça

2 comentários:

  1. Jones,

    Eu acho que o elemento chave nessa questão é se é de "querência" ou "precisão".

    Entendo que, se EUA se convencerem que a Guerra é necessária e única alternativa, eles superarão essas dificuldades. Eu entendo que o estreito de Ormuz é problematico, como bem falou o especialista. No entanto, se relamente quiserem a Guerra, os americanos encontrarão outras opções (uma vez que existem bases dos EUA ou da Otan na Turquia, Iraque, Arabia Saudita, Kuwait entre outros países).

    A questão porém é que tudo indica que os EUA não querem outra Guerra. É desgatante, o país já está profundamente endividado, a maior parte dos árabes não vai gostar, eles teriam que assumir uma ocupação do Irã depois... Ou seja, não creio que o Obama seja maluco a este ponto. (No entanto, alguns de seus possíveis adversários republicanos, certamente são).

    Eu acho que não interessa a nenhum dos lados a Guerra. Mas eles estão aproveitando para disputar um "campeonato de rugido".

    Nehemias

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  2. Nehemias,

    Me parece que o autor do texto se limitou discutir um possível conflito entre EUA e Irã no estreito de Ormuz, ocasionado pelo seu fechamento pelo governo iraniano. No final do texto, o autor (que como você não acredita num conflito armado),comenta:

    "As tensões em torno do Estreito de Ormuz e do Golfo Persa são apenas um dos fronts de uma muito perigosa guerra fria regional [...]. Desde 2001, o Pentágono está em processo de reestruturação para 'guerras não convencionais', pensando em inimigos como o Irã [...]. Sem poder recorrer à guerra convencional, os EUA tiveram de recorrer, no caso do Irã, à guerra de espionagem, guerra econômica e guerra diplomática."

    Dentre os "métodos não convencionais" estariam o assassinato de cientistas, a sabotagem de instalações nucleares e as sansões econômicas.

    É esperar para ver o que vai acontecer...

    Um abraço!

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