Numa entrevista publicada em 2011 Luiz Felipe Pondé faz esta declaração dirigindo-se à TdL: “O santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. [Mas] O clero da esquerda é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não”. Mas o que dizer do discurso do “clero” da direita, como Pe Pedro Paulo, Malafaia, Feliciano, Eduardo Cunha e tantos outros. Em que momento reconhecem o mal em si mesmos? Não são eles também movidos por um sentimento de pureza? De suas bocas não sai um discurso que vê na esquerda - nos “porcos comunistas” - todo o mal do mundo? Então, meus caros, é sempre importante lembrar: o que chove lá, chove cá.
Jones F. Mendonça
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