De acordo com a lei judaica, todo o judeu que se aproxima de um corpo morto é ritualmente impuro até que seja banhado com água misturada com as cinzas de uma novilha vermelha. Mas a novilha vermelha, tal como exige a lei (Nm 19), não existe, e isso traz muitos problemas, afinal o Monte do Templo, local sagrado para os judeus, é cercado de cemitérios.
Para resolver a questão o Instituto do Templo iniciou uma campanha destinada a financiar um extenso processo de fertilização in vitro capaz de produzir os tais bovinos especiais (os embriões serão importados do Texas e de uma fazenda ao sul de Israel). Se tudo der certo os judeus mais ortodoxos poderão expandir seus passeios em Jerusalém sem medo de passar por perto de algum túmulo. E o mais importante: o Templo finalmente poderá ser reconstruído.
Mas o projeto esbarra num complicado problema. É que a tal novilha vermelha precisa ser abatida por um sacerdote (Cohen) ritualmente puro, condição que só pode ser alcançada pela morte de uma novilha vermelha. Entendeu? Mesmo que consigam produzir a novilha não haverá quem a abata.
Leia a história completa no Haaretz (Trata-se de uma matéria classificada como "premium", então será preciso fazer um cadastro). Você também pode ler sobre o assunto no J Post.
Jones F. Mendonça
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