“L’Etat
c’est moi” (o Estado sou eu”) frase atribuída a Luís XIV, em 13 de abril de
1655, dita enquanto entrava no parlamento em hábito de caça e com chicote na
mão. O poder do Estado personificado na figura do rei pelo próprio rei.
Barbosa
padece do mesmo mal. Vê a si próprio como justiça personificada.
Exagero também,né? Acho-o bem intrometido em alguns assuntos do executivo e legislativo,mas também porque esses poderes deixaram de cumprir os seus papéis.É tão fantasioso chamá-lo de Luis XIV como de 'Salvador da Pátria'...
ResponderExcluirhttp://lulopesfada.blogspot.com.br
Na verdade, Joaquim Barbosa assumiu um papel político e não propriamente jurídico no julgamento do Mensalão. E, certamente, parece não estar muito preocupado com questões estritamente técnicas e jurídicas, mas com a repercussão política e moral do resultado do julgamento. Se, por um lado, parece ser positivo para a política que o julgamento não se concentre em aspectos estritamente jurídicos - afinal, neste caso, ficaria difícil condenar os réus, pois o modos operandi da corrupção, em conexão com a burocracia, é tão complexo, muitas vezes, que as provas existentes sempre serão insuficientes - por outro, tal prática corre o risco de abrir precedentes para decisões parciais, o que, por sua vez, possibilita um uso maquiavélico do julgamento do supremo durante as eleições.
ResponderExcluirLuiz Gustavo,
ResponderExcluirBabosa é uma espécie de Luis XIV do judiciário. Apenas do judiciário... (como sugere o título).
Sílvio,
ResponderExcluirPenso que não basta ter certeza da culpa dos réus (como Barbosa parecia ter). É preciso provar que são culpados.
Jones,
ExcluirSim, concordo.
Me pergunto se esse zelo pela justiça existiria se os réus do processo não fossem do PT.
ResponderExcluirO perigo é que ele realmente parece acreditar nisso - que ele é a justiça personificada.
ResponderExcluirAinda bem que ele não é um general..... pois nesse caso eu temeria pelo próprio Estado Democrático. Falo sério.
Estou com saudades, meu amigo!
ExcluirEntre em contato por email ou fone.
Um abraço,
Biolchini