Fé cega, razão manca, obra estéril, coração
cadáver.
Extremismo que desintegra a alma, a humanidade.
Piedade muda, sensibilidade surda.
Certeza de cristal sob o manto de um discurso
ardente.
Diatribe oco levado pelo vento da ignorância...
Jones F. Mendonça
Olá Jones! Sua "poesia" soa desafinada diante de tanto desconhecimento do fundamentalismo. Se você fosse realmente professor de hebraico e hermenêutica bíblica seria uma fundamentalista por crer nas doutrinas fundamentais da Bíblia (Efésios 2:20; Hebreus 6:1). Por outro lado, liberais ou neoliberais como parece ser o seu caso, é que possuem fé cega, razão manca obra estéril e coração cadavérico. Não possuem nem mesmo uma "certeza de cristal" mas uma dúvida perene intelectualóide totalmente sem nexo que prefere se basear em filosofias e vãs sutilezas, totalmente escravizado aos rudimentos do mundo e não seguindo Cristo (Col. 2:8)
ResponderExcluirArrependa-se, reveja seus conceitos e converta-se ao genuíno e puro evangelho que tem como FUNDAMENTO, Jesus Cristo.
Apologeta
Pois é, um comentário tipicamente fundamentalista...
ResponderExcluirFica o registro.
Legal o "Apologeta" ter se dado ao trabalho de exemplificar de maneira excelente o que seu texto define. Ficou perfeito: um ótimo texto que define o fundamentalismo e, logo após, um exemplo claro do que se trata.
ResponderExcluirRobson Guerra
Pois, é...
ResponderExcluirO fundamentalismo é racionalmente insustentável, mas institucionalmente util. Muitos acreditam que interpretações não fundamentalistas da Bíblia sucumbem facilmente ao relativismo e este pode abalar a fé. Crer que a Biblia é absolutamente infalível parece motivar, por exemplo, a crença em milagres, visto que os eventos sobrenaturais ali narrados representam a onipotencia de Deus. Apesar de ser cristão, não creio na tese da inerrância, mas este ponto de vista me desperta certa dúvida no que diz respeito não só ao caráter sobrenatural de alguns eventos narrados, mas também em relação à possibilidade de milagres. Uma interpretação altamente sofisticada e critica da Biblia, muitas vezes, pode minar interpretações feitas com motivos morais e pastorais. Por outro lado, uma interpretação fundamentalista parece ser necessária para a manutenção de certos objetivos dentre eles, o de perpetuar a instituição eclesiástica. Neste caso, um pastor intelectualmente sofisticado teria que adotar uma espécie de perspectiva docetista, seprando o histórico do espiritual.
ResponderExcluirContinuando o comentário anterior...
ResponderExcluirNão é possivel, na minha opinião, ser um pastor intelectualmente honesto e eclesiásticamente engajado, pois este último não pode ser intelectualmente honesto.
Obviamente, digo que um pastor eclesiasticamente engajado é intelectualmente desonesto se e somente se ele tiver acesso ao saber teológico mais profundo e, ainda assim, continue a perpetuar em seu discurso as tolices fundamentalistas.
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