Na França:
Membros do partido do presidente francês Nicolas Sarkosy apresentaram na semana passada um projeto de lei que torna crime negar que o assassinato em massa de armênios em 1915 foi um genocídio (cf. Portal Terra, 22/12/11). Engraçado. Adoramos criticar regimes totalitários como Cuba e Coreia do Norte e a França me sai com mais essa (depois de proibir o véu muçulmano e as orações em público). Em minha opinião os cidadãos devem ser livres para negar o que quer que seja: a existência de Deus, dos dinossauros, a ida do homem à lua, a tortura pelos militares na época da ditadura, o holocausto nazista, a inquisição, etc.
Em Israel:
O partido israelense de direita religiosa Eretz Yisrael Shelanu (Nossa Terra de Israel) lançará uma campanha prevista para 31 de dezembro utilizando citações do rabino Ovadia Yosef que afirmam que o ex-primeiro ministro Ariel Sharon foi punido por Deus com uma doença por ter devolvido a Faixa de Gaza aos Palestinos em 2006 (cf. Haaretz, 22/12/2011). Eis uma das citações: "como é cruel esse homem do mal para fazer coisas assim [...] Deus vai feri-lo de novo de modo que ele nunca mais vai se levantar". Como se vê, o fundamentalismo judaico é tão nocivo quanto o islâmico, o cristão, o ateu, o hindu...
Jones F. Mendonça
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