1. Nas últimas décadas, diversos movimentos cristãos, como o G12, Impacto radical e Veredas Antigas, prometeram experiências transformadoras lançando mão de reuniões ou eventos voltados para o crescimento espiritual ou fortalecimento das famílias. Com os Legionários não é diferente. O objetivo central do movimento, de acordo com seu fundador, Chepe Putzu, é fazer com que os homens assumam seu papel como “sacerdotes do lar” e “retornem à sua configuração original”, espalhando pelo mundo um modelo de homem baseado na “masculinidade de Jesus”.
2. Para buscar essa “masculinidade perdida” são organizadas caminhadas, acampamentos e desafios físicos e psicológicos em regiões montanhosas, conduzidas de um modo muito parecido com os acampamentos militares: escaladas, pernoite em barracas, gritos de guerra, ritos de passagem, uso de insígnias, uniformes, etc. Caso você queira saber um pouco mais sobre os Legendários, o melhor caminho é ir na raiz, buscando informações a respeito de como o movimento nasceu e qual o seu projeto original.
3. Um bom começo é ler “A rota do caçador”, escrito por Chepe Putzu, guatemaleco conhecido como “Legendário número 3” (Jesus seria o Legendário n° 1). Você também pode conhecer algumas ideias do fundador assistindo entrevistas disponíveis no YouTube, de forma que possa tirar suas próprias conclusões. Muitas das críticas feitas aos Legendários são falsas ou distorcidas, focadas em boatos que raramente podem ser verificados. É nas ideias de Chepe Putzu que eu encontrei os maiores problemas.
Jones F. Mendonça
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