Quem faz uma leitura ingênua da Bíblia não percebe os diversos conflitos ideológicos, políticos e religiosos que emergem nas linhas e entrelinhas do texto sagrado. Um belo exemplo pode ser lido no segundo livro de Samuel. Com a morte de Saul, Davi é ungido rei de Judá em Hebrom. Em Maanaim assume um rei fantoche, Is-Bosete, filho de Saul. Mas quem governa Israel (do norte) de fato é Abner, o general do antigo rei. De um lado Davi, do outro os descendentes de Saul.
Os obstáculos aos planos de Davi vão sendo eliminados, um a um: Abner (morto), Is-Bosete (morto), Mefibosete (exilado no palácio real), Urias (morto), Absalão (morto), Seba (morto). Quem suja as mãos é Joabe, general de Davi. O rei lamenta quase toda as mortes e nunca castiga Joabe. Não é estranho?
Abaixo o meu último mapa que deve ser observado à luz do seguinte texto:
2Sm 2,2.4.8.9 Então Davi foi para Hebrom [...] e ali ungiram Davi rei da tribo de Judá [...] Enquanto isso, Abner, comandante do exército de Saul, levou Is-Bosete, filho de Saul, a Maanaim, onde o proclamou rei sobre Gileade, Assuri, Jezreel, Efraim, Benjamim e sobre todo o Israel.
Jones F. Mendonça
Olá Jones Graça e Paz.
ResponderExcluirParabéns pelo blog uma benção. Já estou lhe seguindo. A proveito a oportunidade para compartilhar também o nosso blog. Ficarei feliz com vossa visita e mais ainda se nos seguir-nos.
Deus continue te abençoe ricamente
Josiel Dias
Mensagem Edificante para Alma
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Rio de Janeiro