quarta-feira, 25 de maio de 2011

NOTÍCIAS DO ORIENTE

Os guetos do século XXI. Foto: AlJazeera
1. De acordo com o Aljazeera  (25-05-11), o Egito vai abrir as fronteiras com Gaza a partir de sábado. Já estava na hora de abrirem o gueto. Os principais beneficiados serão as mulheres e crianças. Homens com idade entre 18 e 40 anos precisarão de visto egípcio. 

2. Diante da expectativa do reconhecimento do Estado Palestino pela ONU em setembro, israelenses e palestinos estão correndo para reivindicar locais de patrimônio cultural na Cisjordânia. A matéria foi publicada no The Art Newspaper (25-05-11). Como se vê, sempre haverá motivos para uma nova disputa...

3. Reservo este terceiro item só para fazer um comentário. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, é muito mais criticado nos jornais do seu país que na mídia americana. Compare, por exemplo, o Haaretz com o New York Times. Muito estranho. 

2 comentários:

  1. Jones, esse muito estranho é retórico, não? O Haroldo conta que, conversando com pessoas em Israel, eles disseram que, quanto ao conflito com os muçulmanos, "o problema é a golah", isto é, os judeus de fora da Palestina, dos USA - eles fomentam mais os conflitos que os autóctones. Quanto ao Tio Sam, talvez isso se deva à necessidade de uma base militar no meio do barril de pólvora, não?

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  2. Osvaldo,

    A quantidade de judeus que vivem nos EUA é quase igual a que vive em Israel (aprox. 4,4 milhões), sendo que 1,5 milhão vive em Nova York. É um grupo muito influente. Quando Obama disse que Israel deveria respeitar as fronteiras de 67, Natanyaru esbravejou. Na reuião da AIPAC (grupo de lobby pró-Israel) o presidente americano atenuou seu discurso.

    Penso que outro problema são os políticos protestantes conservadores, que veem Israel como a "menina dos olhos de Deus".

    Em Israel a pressão vem de judeus radicais ortodoxos e secularistas.

    Li recentemente numa pesquisa publicada no JPost que 70% dos palestinos de Gaza são contrários aos lançamento de foguetes contra cidades de Israel.

    O conflito ainda existe porque é interessante para muita gente poderosa.

    E muitos cristãos acham que tudo é propósito divino...

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