Por Jones Mendonça
Cidades com forte apelo emocional, seja ele religioso ou cultural, tais como Roma, Florença, Paris e Jerusalém, tem a capacidade de deixar algumas pessoas totalmente fora de si. A revista Emunah (verdade em hebraico), publicou uma matéria tratando sobre os casos do distúrbio registrados em Jerusalém. Segue abaixo um pequeno trecho. A tradução é do Numinosum:
“Um psicólogo com sede em Jerusalém chamado Heinz Herman identificou pela primeira vez a doença em 1930, quando ainda era chamada La fièvre Jerusalemienne. Embora o distúrbio possa parecer inofensivo a outros turistas, numa área sensível como a cidade velha de Jerusalém ele pode ter conseqüências explosivas: Em 1969, o turista australiano Denis Michael Rohan decidiu que ele era “emissário do Senhor” com a missão de ajudar os judeus a reconstruir o Templo no Monte do Templo. Ele começou a incendiar a mesquita al-Aqsa e por pouco a cidade escapou de um banho de sangue.”
Numa entrevista à Emunah, Israel Katz, psicólogo da Kfar Shaul Medical Center, diz que “a maioria destas pessoas são pentecostais das regiões rurais dos EUA e da Escandinávia”. Ele acredita que a redução do número de casos da síndrome tem a ver com o declínio da religiosidade entre os turistas.
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