Escavações modernas no Levante sul (atual Israel, Jordânia e
Palestina) mostram escassez notável ou ausência total de ossos de porco em
sítios datados para a Idade do Ferro (1130-586 a.C.).
A única exceção aparente são os locais ocupados pelos
filisteus, um dos povos do mar que migraram para a costa sudoeste da Palestina
no alvorecer da Idade do Ferro.
Esta observação apoiada pela proibição bíblica levou os
arqueólogos modernos a interpretarem a presença ou ausência de ossos de porco
como um marcador étnico capaz de distinguir os antigos israelitas dos
filisteus.
Uma suposição bastante razoável, certo? Lidar Sapir-Hen,
autora do artigo “Pigs as an Ethnic Marker?” (Biblical Archaeology Review, Nov/Dez16) acha que não é tão simples assim.
Infelizmente só é possível ler o resumo do artigo na BAS Nov/Dez/2016. Mas você pode ler o texto completo aqui.
Jones F. Mendonça
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