sexta-feira, 16 de setembro de 2016

DAS PALAVRAS COMO CABIDE DE SENTIDOS

Comecei a leitura (finalmente!) da obra “Interpretação e superinterpretação” de Umberto Eco. Na página 28 Eco cita (em tom crítico) uma curiosa metáfora de Lichtenberg a respeito da interpretação de textos: “um texto é um piquenique onde o autor entra com as palavras e os leitores com o sentido”.

Então Eduardo Cunha diz ao juiz que fez o que fez baseando-se em sua interpretação do Sermão do Monte lucano e você diz, baseando-se na tese de Lichtenberg, que esta é uma interpretação legítima...



Jones F. Mendonça

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