Comecei a leitura (finalmente!)
da obra “Interpretação e superinterpretação” de Umberto Eco. Na página 28 Eco
cita (em tom crítico) uma curiosa metáfora de Lichtenberg a respeito da
interpretação de textos: “um texto é um piquenique onde o autor entra com as
palavras e os leitores com o sentido”.
Então Eduardo Cunha diz ao juiz
que fez o que fez baseando-se em sua interpretação do Sermão do Monte lucano e
você diz, baseando-se na tese de Lichtenberg, que esta é uma interpretação legítima...
Jones F. Mendonça
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