Para quem acredita
nessa história de que o termo “Palestina” é invenção do imperador romano
Adriano, em 135 d.C., vale consultar Heródoto:
Esta parte da Síria, com toda a região que se estende até as fronteiras do Egito, chama-se Palestina (Histórias, VII, 89).
Heródoto, para
quem não sabe, viveu no século V a.C.
O que Adriano fez
foi mudar o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina (=cidade de Aelius, ou
seja, cidade de Adriano). O nome não colou. Ainda bem, Jerusalém soa bem
melhor.
Até mesmo Josefo (37-100 d.C.), um judeu fariseu, não hesitou em usar a designação mais comum para a região:
“Abraão, agora removido de Gerar da Palestina, levando Sara junto com ele...” (Antiguidades,I, 12).
Pessoalmente uso o termo Palestina (ou Siro-Palestina) para designar a costa oriental do Mediterrâneo. Há quem não goste do termo porque parece legitimar a relação dos palestinos (árabes que passaram a ocupar a região após a diáspora judaica) com a terra, como se desde Heródoto eles estivesse lá. Ora, isso não faz qualquer sentido, afinal os palestinos são chamados assim por causa do antigo nome da região e não o contrário.
Jones F. Mendonça
Que diáspora estranha, alguns anos depois estavam em revolta para expulsar os invasores romanos,voltaram quando?ou não saíram
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