Se
você foi a Jerusalém ou conhece a cidade graças aos recursos do Google Street View (como eu), certamente já reparou nas enormes pedras que aparecem nos
arredores do Muro das Lamentações. Desde que foram descobertas na década de 70
houve certo consenso de que estariam ali por conta da ação do exército romano,
em 70 d.C., que destruiu a cidade após uma revolta judaica. Mas essa teoria
está sendo posta em xeque pelo arqueólogo britânico Shimon Gibson. Para ele o
posicionamento das pedras é o resultado da ação de um terremoto ocorrido em 363
d.C., durante o governo do imperador Juliano. Considerando o valor simbólico
que as pedras têm para a tradição judaica, a tese de Gibson tem provocado certo
desconforto nos círculos religiosos mais conservadores.
A
matéria completa, publicada no jornal israelense Haaretz, só está disponível para assinantes, mas você pode ler trechos e observar algumas imagens aqui.
Uma opinião diferente, por Leen Ritmeyer, aqui
Jones
F. Mendonça
Em termos bíblicos não contradiz nada,pois essa história do muro é mais para o território da tradição...
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