Ele poderia ter dito:
“Babilônia, tu vai se arrebentá. Mardita cidade dos infernos!”.
Mas ele disse:
“Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão sem trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada a mimosa nem a delicada. Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, suspende a cauda da tua vestidura, descobre as pernas e passa os rios. A tua nudez será descoberta, e ver-se-á o teu opróbrio”.
Preferiu dizer com elegância, com
belas metáforas, com poesia. Que falta fazem os profetas às igrejas.
Jones F. Mendonça
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