terça-feira, 14 de maio de 2013

FÓSFORO BRANCO: MALDADE “DO BEM”


Os Estados Unidos e Israel temem que as armas químicas da Síria de Bashar al-Assad caiam em “mãos erradas”. Mas os EUA usaram fósforo branco contra alvos civis em 2004 na cidade iraquiana de Fallujah. Os mesmos EUA que condenaram o uso de armas químicas no Iraque.  Em 2009 Israel também utilizou munição à base de fósforo branco contra áreas densamente habitadas na Faixa de Gaza.

Alguém dirá: “mas o fósforo branco não é considerado uma arma química pelas leis internacionais”. Ele mata, devora a carne, os ossos, a alma, mas não é arma química, dizem.  Apelam à letra da lei. Mas quando seus inimigos usam armas químicas o argumento que aparece na mídia é moral e não legal. Mostram os estragos, o número de mortos, os olhos tristes, o semblante caído, as feridas abertas, etc.

Mãos erradas? Sei...


Jones F. Mendonça

2 comentários:

  1. Jones,
    Nem diria 'cair em mãos erradas',como diriam alguns....mas quando vejo que o exército americano foi o 1º no mundo a admitir mulheres no front(sendo isso uma luta delas) e nem alistamento e nem voto lá são obrigatórios; e que em Israel os alistamentos são obrigatórios para homens e mulheres(vendo pelo lado igualitário e feminista,o qual sou defensor do feminismo);prefiro dos males o melhor: Que armas de destruição em massa fiquem na mão de países democráticos....
    Haja vista a "Primavera Árabe"......

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  2. Luiz,

    Mas será que podemos avaliar a legitimidade do uso de armas de destruição em massa usando como critério apenas o fato de serem "democráticos" e "igualitários"?

    Não quero armas de destruição em massa. Nem nas mãos dos chamados países democráticos nem nas ditaduras do Oriente Médio.

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