Fílon de Alexandria (25 a.C. – 50 d.C.), judeu helenista, ao explicar que os dias da Criação são simbólicos, usa e abusa de concepções platônicas e pitagóricas. Analogias com o número sete são um tanto curiosas:
Mas a natureza se delicia com o número sete. [...] sete são as secreções [do corpo]: lágrimas, muco do nariz, saliva, líquido seminal, os dois tipos de avacuação [urina e fezes], e o suor que sai de todas as partes do corpo (Interpretação Alegórica I, IV, 8).O sete, afinal, não é tão delicioso como supõe Fílon.
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