Desde que a ONU reconheceu o Estado de Israel, em 1948, pessoas que viviam por décadas em determinadas regiões foram consideradas invasoras. A CNN divulgou que ontem Israel demoliu 200 casas de beduínos que vivem no sul do país. Segundo a agência de notícias a demolição foi uma resposta a uma ordem judicial. A tradução da matéria (que foi editada) é do Numinosum:
A polícia expulsou 200 beduínos de suas casas em uma vila do sul de Israel nesta terça-feira e demoliu suas moradias. A denúncia foi feita por moradores que disseram que a terra já era habitada por seus ancestrais.
A ação correu cinco quilômetros ao norte de Beer Sheva, em uma aldeia chamada Al-Araqeeb, um enclave que não é reconhecido pelo Estado de Israel.
Testemunhas disseram à CNN que as forças israelenses chegaram à aldeia acompanhadas por ônibus cheios de civis [...]. Eles disseram que os policiais chegaram armados com gás lacrimogêneo, canhões de água, dois helicópteros e escavadeiras.
Mas o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld disse que não houve perturbações e a operação correu conforme o planejado.
Ele disse que a medida foi uma resposta a uma ordem judicial e que as pessoas se estabeleceram ali ilegalmente. Rosenfeld disse que cerca de 30 barracas e 200 pessoas foram removidas.
Os moradores disseram que vivem na região desde a época do império Otomano, antes da fundação do estado de Israel.
Depois que as forças israelenses deixaram o local, alguns moradores começaram imediatamente a reconstruir as suas habitações.
"O Estado de Israel está nos tratando como baratas", disse Sulaiman Abu Mdian, 29, pai de quatro filhos, que trabalha como criador de galinhas.
Beduínos são árabes que vivem nas regiões desérticas do Oriente Médio. Alguns são nômades e outros são sedentários.
Imagem: CNN
Duas palavras para Israel: podre e nojento!
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