Andei procurando livros que falassem sobre uma possível relação entre a teologia da prosperidade e o capitalismo e acabei me deparando com um livro do sociólogo Ricardo Mariano. Num trecho, ele destaca que o neopentecostalismo
“baseia-se na defesa da prosperidade como algo legítimo e mesmo desejável ao cristão, no estímulo ao consumo e progresso individual e em acentuado materialismo”[1].
Mas Mariano vê uma diferença entre a ética capitalista puritana (segundo a ótica weberiana) e o neopentecostalismo. Se a ética puritana interditava ao fiel qualquer modalidade de consumo supérfluo, no neopentecostalismo o crente quer enriquecer para consumir e usufruir de suas posses nesse mundo. A motivação é consumista e mundana, fugindo totalmente ao espírito do protestantismo ascético.
BATISTA, Israel (org.). Graça, cruz e esperança na América Latina. Tradução de Vicente Eduardo Ribeiro Marçal. São Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2005, p. 185.
Outro livro que pode ajudar quem está estudando o assunto é este aqui:
BATISTA, Israel (org.). Graça, cruz e esperança na América Latina. Tradução de Vicente Eduardo Ribeiro Marçal. São Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2005, p. 185.
Nota:
[1] MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do neopentecostalismo no Brasil. 1999, p. 185.
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